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Afropress Editorial - O Ano Novo e as velhas práticas



O ano de 2012 chegou e chegou sem novidades no que diz respeito a postura da ministra chefe da SEPPIR, socióloga Luiza Bairros, cuja substituição é dada como certa na reforma ministerial que a Presidente Dilma Rousseff deve promover no final deste mês ou até meados do próximo, no mais tardar.

Do alto de uma arrogância já demonstrada e conhecida - e também já denunciada por nós - a ministra resolveu fazer um balanço do primeiro ano de sua gestão e escolheu apenas um veículo, ignorando os pedidos de entrevista que estaAfropress vem fazendo desde setembro, quando ela deixou nosso correspondente em Nova York, Edson Cadette, esperando duas horas no Waldorf Astoria, sem sequer uma palavra de satisfação, isso depois de sua assessoria ter confirmado a entrevista.

Não satisfeita, ao invés de um pedido de desculpas e a marcação da entrevista (fosse com o próprio correspondente ou no Brasil), a ministra chefe promoveu um espetáculo de autoritarismo sem paralelo no Estado Democrático de Direito, ao pretender “enquadrar” a Afropress, arrogando-se no papel de especialista em uma área, que não conhece, nem domina: o jornalismo.

Antes mesmo do episódio lamentável - denunciado por nós com a mesma firmeza com que temos nos confrontado com os que pretendem, sem autoridade nem legitimidade, nos pautar - a ministra já havia demonstrado o desapreço, a falta de respeito e o despreparo para lidar com órgãos de informação na Democracia, ao pretender desmentir reportagem postada por nós e também publicada no Jornal Folha de S. Paulo, dando conta de sua eminente substituição, por causa do fraco desempenho.

Muito provavelmente dando ouvidos ao seu principal conselheiro - o assessor especial Edson Cardoso, notório pela idiossincrasia com que trata as pessoas que não comungam de suas idéias -, mandou sua assessoria fazer uma Nota de desmentido a matéria de Afropress, se referindo ao que noticiara a Folha e estranhamente dirigida ao Portal Áfricas, que apenas se encarregara de reproduzir a matéria.

Demonstração maior de má vontade e tratamento discriminatório, por quem deveria ser a primeira levantar a voz contra qualquer tipo de discriminação (até porque, certamente, já a terá sofrido na pele em circunstâncias diversas) não poderia haver.

Mas, não ficaria nisso. A ministra fecharia 2011 com chave de ouro, mais uma vez ignorando os nossos pedidos de entrevista desde setembro, escolhendo um único veículo para fazer um balanço do seu primeiro ano de gestão, óbviamente, pintando de cores favoráveis, no seu estilo acadêmico/epistolar, feitos e ações, que nós outros, na planície, não vimos.

Sem demérito ao trabalho jornalístico dos colegas do Portal Áfricas - com quem temos uma relação amigável e de parceria - a ministra nada disse de novo. Seu discurso não foi ouvido nem notado, inclusive, porque, um dia antes, analistas com trânsito no Planalto davam conta de que sua permanência no cargo é pouco provável, por conta do desempenho sofrível.

Além da ausência de ações substituídas por exercícios retóricos, e de uma gestão com níveis de aprovação abaixo da média, Bairros conseguiu a façanha de produzir um consenso raro no Movimento Negro brasileiro: se indispor com 90% dos segmentos mais representativos que atuam no seu próprio partido - o Partido dos Trabalhadores.

Com apoio das ONG's a quem está ligada desde que deixou o Movimento Negro Unificado (MNU), em 1.994, simplesmente, ignorou o discurso de posse em que anunciava a disposição para dialogar com os diferentes segmentos, partidários ou não. 

Esqueceu que, ocupante de cargo de ministro em um Governo (qualquer Governo) não pode prescindir da gestão política que, na prática, significa, está constantemente aberto ao diálogo, o respeito a quem pensa diferente, a disposição de contribuir para aglutinar e unir o amplo leque de forças comprometidas com o combate ao racismo e o aprofundamento da democracia.

Nada disso se fez, nem nada disso se viu. Ao contrário: instalou-se uma espécie de "diálogo de surdos" em que a ministra só ouve, só recebe, os membros do seu seleto grupo e amigos de longa data.

A SEPPIR tornou-se a pura expressão do grupo de ONG's, que tem divergências históricas com parcelas expressivas das lideranças que atuam nos vários partidos da base do Governo, e isso gerou uma consequência óbvia: o Movimento Negro brasileiro nunca esteve tão fragilizado nos últimos 10 anos; perdeu espaço, inclusive, no Governo, e as nossas demandas deixaram de fazer parte da agenda política do país. 

O maior exemplo dessa fragilidade é que, pela primeira vez desde 2003, não há nenhum ministro negro na Esplanada dos Ministérios e a presença da parcela de 50,7% da população brasileira preta e parda está reduzida a duas Secretárias: uma, a Secretaria das Relações Institucionais, cuja titular - Idely Salvatti -, nunca se soube que tenha assumido qualquer compromisso com reivindicações históricas da população negra brasileira; a outra, a própria SEPPIR, enfraquecida pela postura autoritária, isolacionista e sectária da ministra chefe.

Por tudo disso, a Presidente Dilma Rousseff receberá os aplausos de 90% das lideranças negras mais expressivas do Brasil se, na reforma ministerial, decidir trocar Luiza Bairros por alguém que, alie a necessária competência técnica, à capacidade política de instaurar o diálogo como norma, como prática saudável e necessária, com todos os que consideram a luta contra a discriminação e o racismo parte integrante da luta mais geral da sociedade brasileira por Igualdade, Justiça e Democracia. 

A SEPPIR - como espaço conquistado pela população negra brasileira no âmbito de um Estado que sempre virou às costas às nossas reivindicações - precisa de uma gestão para todos (as) para não se transformar em um mero "puxadinho", incapaz de vocalizar as demandas e transformá-las em políticas públicas transversais capazes de atender a expectativa dos 96 milhões de negros e negras brasileiras, que continuam ocupando os espaços da desvantagem e da sub-cidadania.

De discriminação e sectarismo, estamos fartos!
São Paulo, 2/1/2012

Dojival Vieira
Jornalista Responsável
Registro MtB: 12.884 - Proc. DRT 37.685/81
Email: dojivalvieira@hotmail.com; abcsemracismo@hotmail.com

Equipe de Redação:
Dojival Vieira, Dolores Medeiros, Julia Medeiros e Gabriel Silveira

Fonte:  Afropress

Toni Morrison, a primeira negra Nobel de Literatura



Beloved (Amada), Sula e Song of Solomon (Canção de Salomão) estão entre os principais romances da escritora.

Da Redação
8/10/2011


Em 08 de outubro de 1993, Toni Morrison foi coroada com o maior prêmio da literatura mundial


Com certeza, o maior trunfo de um escritor é ser coroado com um prêmio de importância e respeito como o Nobel de LiteraturaToni Morrison está na lista das personalidades que tiveram a satisfação em recebê-lo. Há exatos 18 anos, marcou a história se tornando a primeira escritora negra a ter sua obra reconhecida pelo maior prêmio da literatura mundial.

A literatura sempre foi a paixão da escritora americana de 80 anos. Nascida em uma família de classe operária de Ohio, desde a infância gostava de ler e já tinha seus autores preferidos: Jane Austen e Leo Tolstoy. O gosto era reforçado por seu pai, que narrava para a garota e seus outros três irmãos contos folclóricos da comunidade negra. Quando jovem, já na faculdade, escolheu o curso de inglês e, durante os anos que estudou, entrou para um grupo informal de poetas e escritores. 

Foi durante um encontro do grupo que apresentou um conto sobre uma jovem negra cujo maior desejo era ter olhos azuis, texto que mais tarde se tornaria seu primeiro romance, The Bluest Eye(O Olho mais Azul). O livro foi escrito quando Toni já tinha 39 anos e era mãe de dois filhos que teve com Harold Morrison, arquiteto jamaicano e colega de faculdade na Universidade Howard, de quem se separou seis anos mais tarde. 

Dezoito anos mais tarde, com seu quinto romance, Beloved (Amada), sucesso de crítica, ganhou o prêmio americano Pulitzer. Em 1998, o romance virou filme com Oprah Winfrey e Danny Glover, intitulado Bem-amada. Sula (1973) e Song of Solomon (Canção de Salomão, de 77) está na lista de livros mais notáveis da autora e que ajudaram a reforçar o coro para que fosse premiada com o Nobel. Seus romances relatam de forma forte e dolorosa as experiências de mulheres negras nos Estados Unidos durante os séculos XIX e XX.

Apesar de seus romances sempre abordarem mulheres negras, Toni não considera sua obra feminista. Também editora e professora, defende sua obra como de "acesso equitativo e de abertura de portas". Love (2003) e Mercy (2008) são os mais recentes livros da autora. Ao que tudo indica, em 2012, deve chegar às prateleiras mais uma de suas obras, até o momento conhecida pelo título Home. A autora também escreveu dois títulos infantis, The Big Box e The Book of Mean People, ambos de 2002, com seu filho mais novo, Slade.

Fonte: Tempo Mulher

Programa ReConhecer


ReConhecer está no ar !



Gostaríamos de compartilhar o início de mais um desafio, o Programa REconhecer, que foi feito no intuito de retratar a nossa verdadeira imagem nos meios de comunicação. O Reconhecer inicia suas projeções pela Internet no formato de TV Web com o intuito de alcançar todas e todos.

Programas já lançados via web:

Programa ReConhecer I - Mulheres Negras
Programa ReConhecer II - Hipertensão

Para assisír clique aqui.

O objetivo do Programa REconhecer é evidenciar a diversidade do universo feminino, geralmente apresentado de maneira reducionista e unilateral. O REconhecer é um jeito diferente de valorizar as heranças africanas: a partir da nossa voz, da nossa cara e da nossa escrita! É com apreço que solicitamos que divulgue para sua rede de amigos(as) e familiares.

Mais informações: http://www.estimativa.org.br/
twitter.com/progreconhecer

A UNB, O STF E A AUTODECLARAÇÃO NO VESTIBULAR: UM NOVO CAMINHO?





Fonte:
A UnB, o STF e autodeclaração no vestibular: Um novo caminho?. Info Educafro. Ano XIII, n.154. São Paulo jan 2012, p.1.

Transplante de medula é esperança no tratamento da anemia falciforme


por Da Redação

CDH - Comissão de Direitos Humanos e
Legislação Participatica
O recurso ao transplante de medula óssea pode representar uma chance de cura para os portadores de anemia falciforme, doença crônica, de fundo genético, prevalente entre os negros. Essa perspectiva favorável foi compartilhada pelo coordenador da Associação Brasiliense de Pessoas com Doenças Falciformes (Abradfal), Elvis Silva Magalhães, em audiência pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) para marcar, nesta quinta-feira (27 de outubro), o Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doenças Falciformes.

Elvis Magalhães é um exemplo do sucesso dessa técnica. Após conviver com sequelas da anemia falciforme – olhos amarelados e pele pálida, ulcerações nas pernas e ereções involuntárias – por 38 anos, ele se livrou do mal, em 2005, ao receber a medula de seu irmão. Atualmente, sua batalha é pela cobertura regular desse procedimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelo empenho dos governos estaduais em disponibilizar o “teste do pezinho” para detecção precoce da doença.

O presidente do Centro de Tradições Afro-Brasileiras (Cetrab), Marcelo dos Santos Monteiro, está convencido que só a aprovação de uma lei federal específica irá ampliar e tornar efetivas ações de assistência aos portadores de doenças falciformes. A medida será uma das prioridades da campanha “2012: Ano Nacional pela Conscientização das Doenças Falciformes”, que terá a cantora Zezé Mota como madrinha.

Aliás, o desconhecimento sobre o problema não livra nem os profissionais de saúde, segundo comentou a ministra da Secretaria de Políticas da Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros. Instituída em 2009 e reforçada com a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial, a Política Nacional de Saúde da População Negra ainda precisa avançar na implementação das ações previstas, não só em relação ao controle da anemia falciforme, mas de outros distúrbios (hipertensão, diabetes, mioma) prevalentes entre os negros e que, por isso, exigiriam uma atenção especial a esse segmento.

Medidas

Medidas específicas vinculadas às áreas de atuação dos Ministérios do Trabalho, do Esporte e da Previdência Social também foram reivindicadas. Segundo explicou a representante da Federação Nacional das Associações de Doenças Falciformes (Fenafal), Ana Palmira, a luta dos portadores é pela proteção à empregabilidade, já que as crises constantes e permanentes desencadeadas pela disfunção os tornam vulneráveis a demissões. Na linha previdenciária, cobrou a concessão de benefício de prestação continuada não apenas em caso de desenvolvimento de sequelas graves.

A reinserção dessa parcela da população no mercado de trabalho também foi uma preocupação demonstrada pela médica Isaura Cristina Soares de Miranda, representante da Secretaria de Saúde de São Paulo. Ela também pediu apoio ao Ministério do Esporte para a viabilização de hidroterapia em piscinas públicas, atividade destinada a melhorar a qualidade de vida do paciente.

Esforços

De acordo com o senador Paulo Davim (PV-RJ), oito dos 27 estados brasileiros ainda não incluíram a pesquisa da anemia falciforme no teste do pezinho. Esse não é o caso do Distrito Federal, Rio Grande do Norte, de São Paulo, Alagoas, cujos representantes das secretarias estaduais de saúde se fizeram presentes na audiência da CDH e sustentaram que, apesar das dificuldades, têm se empenhado para atender aos portadores da anemia falciforme via diagnóstico pelo teste do pezinho, fornecimento de medicação e realização de transplante de medula óssea.

Além de Paulo Davim e do autor do requerimento de debate e presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS), os senadores pelo PT Eduardo Suplicy (SP), Marta Suplicy (SP) e Wellington Dias (PI) manifestaram preocupação quanto à maior assistência do poder público aos portadores de doenças falciformes.
Simone Franco / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Dia da Consciência Negra poderá ser feriado nacional



por Da Redação


Projeto aprovado ontem (20) pelo Senado, já passou pela Câmara e agora segue para sanção da presidenta Dilma Rousseff
Dia da Consciência Negra poderá ser feriado nacional
O Ilê Aiyê é um dos grupos culturais
que se mobilizam anualmente em
torno da data
O Senado Federal aprovou ontem (20) projeto que declara feriado nacional o 20 de Novembro – Dia da Consciência Negra e o enviou à sanção da presidenta Dilma Roussef. Caso seja sancionado, este será o primeiro feriado do país originário da mobilização social, principalmente do movimento negro. A data já é reconhecida e celebrada como feriado em mais de 200 cidades, inclusive três capitais (São Paulo, Rio de Janeiro e Cuiabá).
A comemoração do 20 de Novembro como Dia Nacional da Consciência Negra surgiu na segunda metade dos anos 1970, no contexto das lutas dos movimentos sociais contra o racismo. O dia homenageia Zumbi, símbolo da resistência negra no Brasil, morto em uma emboscada, no ano de 1695, após sucessivos ataques ao Quilombo de Palmares, em Alagoas. Desde 1995, Zumbi faz parte do panteão de Herois da Pátria.
Nas últimas décadas, o 20 de novembro tem sido dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira e sobre as consequências do racismo para a vida das pessoas e para o desenvolvimento do país. Apesar do ponto alto da celebração coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares – 20 de Novembro – a cada ano, as atividades alusivas a esta data são expandidas ao longo do mês, ampliando os espaços de discussão sobre as questões raciais.
Anualmente, um número cada vez mais significativo de entidades da sociedade civil, principalmente o movimento negro, tem se mobilizado em todo o país, em torno de atividades relativas à participação da pessoa negra na sociedade em diferentes áreas: trabalho, educação, segurança, saúde, entre outras.
* Projeto Original
O projeto original que institui o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra (PLS 520/03), de autoria da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), previa apenas a data, mas não o feriado. Na justificação da matéria, Serys argumenta que sua proposta visa criar uma oportunidade para a reflexão sobre o preconceito ainda existente na sociedade brasileira.
Aprovado pelo Senado, o texto foi enviado à Câmara dos Deputados e apensado a outra proposta (PLS 302/2004), que propunha o dia 20 de novembro como feriado nacional.

* Feriados
Uma vez sancionado, o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra será o nono feriado nacional, juntamente com as seguintes datas: 1º de janeiro (Confraternização Universal), 21 de abril (Tiradentes), 1º de maio (Dia do Trabalho), 7 de setembro (Independência do Brasil), 12 de outubro (Nossa Senhora Aparecida), 2 de novembro (Finados), 15 de novembro (Proclamação da República) e 25 de dezembro (Natal).

Há ainda quatro datas comemorativas móveis, as quais, embora popularmente conhecidas como feriados nacionais, não são reconhecidas como tal pela legislação brasileira – Terça-Feira de Carnaval, Sexta-Feira da Paixão, Domingo de Páscoa e o Corpus Christi.

* Textos extraídos do Portal do Senado
Coordenação de Comunicação SEPPIR 

Descoberto atelier de arte com 100 mil anos

Washington - Duas conchas contendo uma primitiva mistura de tinta foram escavadas na África do Sul, revelando o que cientistas acreditam ser os vestígios de um atelier de arte com 100 mil anos, noticia hoje (sexta-feira) a AFP.


A descoberta sugere que os humanos primitivos tinham noções de química básica e eram capazes de planificar com antecipação o armazenamento da tinta para usos futuros, fossem eles de cunho cerimonial, decorativo ou protector.

As conchas de abalone continham uma pasta contendo ocre, argila colorida por óxido de ferro com matizes amarelas e avermelhadas, que pode ter sido usada para decorar o corpo ou fazer pinturas, destacou o estudo publicado na revista científica Science.

As conchas foram encontradas na Caverna Blombos, na Cidade do Cabo, perto de utras ferramentas que sugerem que foram usadas para retirar lascas de ocre e misturá-las com outros compostos para formar uma tinta líquida.

Provavelmente, os artistas da Idade da Pedra esfregavam pedaços de ocre sobre placas de quartzto para obter um pó fino de cor vermelha. As lascas de ocre eram, provavelmente, esmagadas com martelos de quartzo e misturadas com ossos quentes de animais, carvão, pedaços de pedra e algum líquido.

O preparo era, então, transferido para as conchas e "suavemente misturado", segundo o estudo conduzido por Christopher Henshilwood, do Instituto de Evolução Humana da Universidade de Witwatersrand, em Johannesburgo.

"Um osso provavelmente era usado para mexer a mistura e transferir parte dela para a concha", destacou.

"O ocre pode ter sido utilizado com intuito simbólico em corpos e roupas durante a Idade da Pedra Média", disse Henshilwood.

Esta descoberta, acrescenta o estudo, representa um marco importante na evolução do processo cognitivo complexo do ser humano, que demonstra que os humanos tinham a habilitade conceitual de obter, combinar e armazenar substâncias que, então, eram possivelmente usadas para implementar suas práticas sociais".

Os cientistas foram capazes de datar em 100 mil anos os sedimentos de quartzo nos uais as conchas foram encontradas, graças a um processo denominado datação de luminescência estimulada opticamente (OSL, na sigla em inglês).

A ausência de outros vestígios arqueológicos na área sugerem que o "local foi usado, principalmente, como oficina e abandonado após a fabricação dos compostos", destacou o estudo.

"Então, areia vinda do exterior entrou na caverna, encapsulando as ferramentas", continuou.

As conchas estarão expostas a partir de hoje (14 de Outubro de 2011) no Museu Iziko da Cidade do Cabo.

Presidenta assina decreto que beneficiará 500 famílias do quilombo Brejo dos Crioulos



Presidenta Dilma Rousseff recebe reresentantes do quilombo Brejo dos Crioulos e assina decreto que beneficiará 500 famílias. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff assinou, nesta quinta-feira (29/9), decreto que permitirá, para fins de interesse social, desapropriações de imóveis rurais abrangidos pelo território do quilombo Brejo dos Crioulos, situado nos municípios de São João da Ponte, Varzelandia e Verdelândia, em Minas Gerais. Com as desapropriações, as famílias quilombolas receberão a posse das terras. O decreto foi assinado nesta tarde no Palácio do Planalto, na presença de representantes dos quilombolas e do ministro-chefe da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho. 

“É com muito prazer que eu assino, pois é um ato de justiça com vocês. Espero que essa assinatura contribua para uma vida melhor para todos vocês”, afirmou a presidenta Dilma. 

Segundo o texto, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) fica responsável por promover e autorizar as desapropriações, além de apurar administrativamente e examinar a situação dos imóveis objetos da ação. O decreto abrange apenas propriedades rurais particulares, excluindo-se as áreas públicas, ocupadas irregularmente. 



“As terras que forem públicas ou griladas naturalmente não receberão indenização, a não ser as terras reconhecidamente privadas, que são particulares”, afirmou o ministro Gilberto Carvalho, que recebeu um grupo de quilombolas após o encontro com a Presidenta para explicar o texto aprovado. 

O território previsto no decreto abrange uma área de 17.302 hectares, onde residem cerca de 500 famílias remanescentes de quilombos. A norma entra em vigor a partir desta sexta-feira (30/9), data em que será publicada no Diário Oficial da União, e terá validade de dois anos. 

Antiga reivindicação – O quilombola João Pinheiro de Abreu, líder comunitário em Brejo dos Crioulos, salientou que o decreto é o atendimento a uma antiga luta da comunidade. Ele afirmou que a assinatura é uma conquista para a população, que a partir de agora irá “monitorar e cobrar” a sua execução. 

“Tenho que dizer para os meus companheiros nunca desistirem da luta, porque a gente tem um governo sério. Vamos levar daqui uma resposta boa ao nosso povo”, declarou.

Universitário africano é espancado até a morte por PMs em MT, diz polícia



Estudante de Guiné-Bissau foi espancado em pizzaria em Cuiabá.
PMs disseram que tentaram conter rapaz que pedia dinheiro no local.

Por Dhiego Maia

estudante africano assassinado (Foto: Reprodução/TVCA)
Toni Bernardo morava há sete anos em Cuiabá.(Foto: Reprodução/TVCA)
Um estudante africano que cursava economia na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) morreu após ser espancado na noite desta quinta-feira (22) em uma pizzaria localizada no bairro Boa Esperança, em Cuiabá. Segundo a Polícia Civil, dois policiais militares, ambos de 24 anos, e mais um empresário que é filho de um delegado aposentado, de 27 anos, são suspeitos de espancar o universitário até a morte.

Ao G1, a Polícia Civil informou que a vítima identificada como Toni Bernardo da Silva chegou ao estabelecimento por volta das 23h desta quinta-feira. No local, ele começou a pedir dinheiro aos frequentadores da pizzaria. Em uma das mesas, o universitário esbarrou em uma mulher. O namorado dela, o empresário de 27 anos, e os dois PMs que estavam à paisana no local, retiraram à força o universitário do estabelecimento e começaram a agredi-lo com socos e pontapés.

Uma moradora que reside ao lado do estabelecimento tentou apartar a briga, mas não conseguiu. Não houve tempo para ninguém prestar socorro à vítima, que acabou morrendo no local.Os suspeitos foram autuados em flagrante e vão responder na Justiça pelo crime de homicídio. Na manhã desta sexta-feira (23) eles prestaram depoimento na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na presença do representante da Corregedoria da Polícia Militar. Em depoimento, eles disseram que apenas imobilizaram o rapaz.

O corpo da vítima está no Instituto Médico Legal (IML) e passa por exames periciais. Segundo o órgão, o laudo inicial do corpo do estudante aponta que ele foi morto por asfixia devido a uma lesão na traqueia. O corpo do estudante ainda será submetido a exames toxicológicos e de alcoolemia, já que há a suspeita de que ele estaria embriagado.

A Assessoria de Relações Internacionais da UFMT ainda vai se manifestar sobre o ocorrido. O estudante é natural de Guiné-Bissau, país localizado na costa ocidental da África, mas residia em Cuiabá há sete anos. Ele e mais um grupo de guinenses estavam fazendo intercâmbio em Cuiabá para estudar na UFMT. A Polícia Militar informou que vai investigar administrativamente a conduta dos dois policiais militares suspeitos de envolvimento no assassinato.

“O racismo não me atinge”, diz Miss Universo 2011


Leila Lopes, que venceu outras 88 candidatas, é a primeira angolana a conquistar o título

Por Maria Beatriz Sant`Ana, do R7

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Leila Lopes recebeu a coroa de sua antecessora, a mexicana Ximena Naverrete


Sorridente e recebida com aplausos, Leila Lopes falou com a imprensa após ser coroada Miss Universo 2011, na noite da segunda-feira (12), em São Paulo. Simpática, a angolana conquistou os brasileiros e ainda desbancou as favoritas ao título, levando a melhor entre outras 88 candidatas.

Minutos após o término do Miss Universo, a miss – que não é a primeira negra africana a vencer o concurso – retornou ao palco da casa de shows Credicard Hall para responder a perguntas de jornalistas de vários países. Já coroada, Leila aproveitou o encontro para comentar os casos de racismo pelo mundo.

– O racismo não me atinge. Os racistas deveriam procurar ajuda e se tratar. Não é possível que em pleno século 21 ainda existam pessoas que pensem desta forma.
Natural de Benguela, Leila, 25 anos, afirmou que pretende usar o "cargo" de miss para ajudar sua terra natal.
– Como miss Angola, já apoiava causas sociais, a luta contra o HIV e os cuidados com idosos. Agora, espero poder fazer muito mais por meu país.
Emocionada, Leila finalizou:
– Angola, muito obrigada pela torcida e por ter acreditado em mim.
Histórico
A primeira miss Universo negra foi Janelle Commissiong, de Trinidad e Tobago, eleita em 1977.
Curiosamente, no ano seguinte, Janelle passou a faixa para uma miss Universo africana. A beldade - uma loira - se chama Margareth Gardiner e representou a África do Sul no concurso.
A primeira africana negra a usar a coroa de Miss Universo foi Mpule Kwelagobe, vinda de Botsuana. Ela foi coroada em 1999.


    Desigualdade racial na educação ainda é grande



    Foto: Daiane Souza / Acervo Pessoal

    Por Fernanda Lopes

    Apesar de evidenciar o maior acesso da população negra à educação, os dados provam que a desigualdade racial nesse setor ainda é grande. Realizada em 2008, a pesquisa investigou o grau de escolaridade dos entrevistados e de seus pais e mães usando a classificação de cor ou raça. Cerca de 15 mil pessoas de 15 anos ou mais foram ouvidas em cinco Estados e no Distrito Federal.

    Entre todas as raças e cores a escolaridade dos filhos é maior do que a dos pais, porém entre os negros essa proporção é ainda maior. O número de filhos negros com 12 anos ou mais de estudos é quatro vezes maior quando comparado as suas mães e três vezes ao compará-los com os pais, ambos da mesma cor. Apenas 2,8% dos pais negros tinham 12 anos ou mais de estudos, entre os brancos esse número chega a 9,7%. Entre as mães 2,1% das negras tinham o ensino médio contra 6,9% das mães brancas.

    As desigualdades raciais na educação é uma realidade que precisa ser reparada com extrema urgência, pois refletem no mercado de trabalho e consequentemente nos rendimentos dos negros. Além da ampliação do acesso a escola dos anos 1990 em diante, as políticas públicas voltadas para a inclusão da população negra garantem o acesso à educação e aumenta a diferença entre essa classe de pais e filhos.

    O histórico escolar da família do estudante de direito Sandro Carmo dos Santos, 23, explicita bem essa diferença. Os pais do estudante são negros e não concluíram o ensino médio, porém o incentivo deles e as cotas garantiram que Sandro entrasse para a universidade. “Meus avós não tinham estudo, meus pais não terminaram o ensino médio, mas eu vou fazer até mestrado”, diz o cotista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

    DESIGUALDADE HISTÓRICA – A distância de escolaridade entre negros, pardos e o brancos se dá principalmente pelo aumento de oportunidades da população negra, pois há alguns anos os negros tinham pouco ou quase nenhum acesso a educação.

    A jornalista Mara Karina da Silva, 25, também faz parte dessa estatística. A bolsa de 50% do Programa Universidade para Todos (ProUni), conquistada através de cota racial, garantiu que a jornalista se formasse em 2008 e fosse a primeira da sua casa a alcançar o ensino superior. “As políticas de promoção da igualdade racial e de ação afirmativa estão mudando esse cenário de sub-representação da população negra”, ressalta a jornalista.

    A formação educacional é um importante instrumento para assegurar o empoderamento da população negra. A falta de qualificação profissional leva o negro a entrar no mercado de trabalho mais cedo e essa inserção precoce, faz com que ele abandone ou não se dedique aos estudos, ficando sempre em condições de desigualdade em relação ao branco. Pois além de entrarem mais cedo no mercado de trabalho, permanecem nele por mais tempo, ocupam os piores cargos e recebem salários inferiores.

    Fonte: Palmares

    'Não gosto de mulheres negras, não darei senhas para vocês' diz promotor da Bienal do Livro




    Alunos da Escola Estadual Guilherme Briggs, em Santa Rosa, Zona Sul de Niterói, sentiram na pele, na tarde da última segunda-feira, a dor do preconceito racial, que supostamente para muitos não ocorreria mais em nosso país, muito menos nas dependências de uma feira literária, onde nossa cultura é expressada das mais variadas formas, nas páginas publicadas por inúmeras editoras. Preconceito e injúria racial são crimes passíveis de prisão, no artigo 9º da Lei 7716/89.
    De acordo com a diretora da escola, Alcinéia de Souza, o fato entristeceu e chocou os alunos da unidade, uma das mais conhecidas do município, foi registrado ontem da Delegacia Legal de Icaraí (77ª DP), e formalmente encaminhado à Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos.
    De acordo com a diretora do estabelecimento de ensino, na tarde de segunda-feira ela levou um grupo de 45 alunos que cursam o Ensino Médio da escola até a Bienal do Livro 2011, que se realiza no pavilhão do Riocentro, na Zona Oeste do Rio. No local, entusiasmados os alunos, com idades entre 15 e 17 anos, se espalharam para apreciar os vários estandes. Segundo os alunos e a diretora, num deles da Editora Abril ocorria uma promoção, onde eram distribuídos uma espécie de senha para que os jovens prestigiassem a tarde de autógrafos do ator e apresentador Rodrigo Faro. Entusiasmadas, duas alunas do colégio, de 16 e 17 anos, se dirigiram até um dos promotores, inicialmente identificado apenas como "Pedro" ou "Roger" - no intuito de conseguir uma das senhas. Do promotor as alunas ouviram (incrédulas) insultos do tipo: "Não vamos dar a senha porque vocês são pretas do cabelo duro", e também "não gosto de mulheres negras, por isso não darei senhas para vocês". Segundo uma das alunas, indignada com a ofensa ainda tentou argumentar com o promotor - "isso é um tipo de bullying, e pode te trazer problemas". Com resposta o promotor rebateu, afirmando que isso não daria problema nenhum para ele".
    nao gosto de cabelos duros - racismo na bienal
    Como o grupo estava espalhado pelo pavilhão de exposições, a diretora da escola afirmou que só tomou conhecimento do fato quando os alunos já estavam deixando o evento. Revoltada, Alcinéia retornou ao estende da Editora Abril, à procura do responsável pela representação da empresa, que de acordo com ela pediu-lhe desculpas (omitindo a identificação do promotor) e alegando que tomaria providências. "Sentindo-se humilhada, uma das alunas disse que sequer conseguiu dormir de segunda para terça-feira", explicou Alcinéia, que no início da tarde de ontem, acompanhada dos alunos, pais, e de um advogado (que também é professor da unidade), José Carlos de Araújo, registrou queixa de crime de Injúria e Preconceito Racial na 77ª DP. A distrital encaminhou o procedimento para a Delegacia Legal do Recreio dos Bandeirantes (42ª DP).
    "Ensinamos os princípios da cidadania para os alunos, explicando inclusive que independe de quem sejam, e agora ele passam por uma experiência terrível dessas ? Os alunos da escola estão chocados com o que aconteceu. Fiz questão de comparecer junto com os pais desses estudantes na DP para relatar esse triste fato. Esses estudantes são como filhos pra mim", disse Alcinéia. "Em pleno século XXI isso ainda acontece em nosso país. Esse fato não se esgota na esfera criminal. Não desejamos isso para nosso país", disse José Carlos de Araujo, que junto com a diretora, os alunos, e com a cópia do registro levou também ontem o fato ao conhecimento da Secretaria Estadual de Assistência Social de Direitos Humanos para que providências sejam tomadas.
    Representantes da Editora Abril não retornaram as ligações da redação.
    Fonte: Geledés

    Estudantes negros são menos de 10% nas universidades federais



    Apesar de políticas afirmativas direcionadas para a população negra, esse público ainda é minoria nas universidades federais. Estudo que será lançado hoje (03/08) pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) sobre o perfil dos estudantes de graduação mostra que 8,72% deles são negros. Os brancos são 53,9% , os pardos 32% e os indígenas menos de 1%.

    Ainda que a participação dos negros nas federais seja pequena, houve um crescimento em relação à pesquisa anterior produzida pela Andifes em 2003, quando menos de 6% dos alunos eram negros. Isso significa um aumento de 47,7% na participação dessa população em universidades federais.

    Para o presidente da associação, João Luiz Martins, a evolução é “tímida”. Ele defende que as políticas afirmativas precisam ser mais agressivas para garantir a inclusão. “A universidade tem uma dívida enorme em relação a isso [inclusão de negros]. Há necessidade de ampliar essas ações porque o atendimento ainda é muito baixo”, avalia.

    A entidade é contra uma legislação ou regra nacional que determine uma política comum para todas as instituições, como o projeto de lei que tramita no Senado e determina reserva de 50% das vagas para egressos de escolas públicas. “Cada um de nós tem uma política afirmativa que se adequa melhor à nossa realidade. No Norte, por exemplo, a universidade precisa de uma política que tenha atenção aos indígenas. No Sul, o perfil já é outro e na Bahia outro”, explica Martins.

    O estudo mostra que os alunos egressos de escolas públicas são 44,8% dos estudantes das universidades federais. Mais de 40% cursaram todo o ensino médio em escola privada. O reitor da Universidade Federal do Pará (Ufpa), Carlos Maneschy, explica que na instituição metade das vagas do vestibular é reservada para egressos da rede pública. Desse total, 40% são para estudantes negros. Ele acredita que nos próximos anos a universidade terá 20% de alunos da raça negra. “Antes, nem 5% eram de escola pública”, diz.

    Declaração de Rodrigo Lombardi na final da Dança dos Famosos causa polêmica nas redes sociais



    Alguns internautas teriam taxado o comentário do artista de preconceituoso e racista


    Redação CORREIO

    Durante a final desta última edição da Dança dos Famosos neste domingo (4), no Domingão do Faustão, uma declaração do ator Rodrigo Lombardi, protagonista da novela 'O Astro', tem gerado discussão nas redes sociais. Ao avaliar a apresentação do ator Miguel Roncato, o ganhador da competição, Lombardi teria comparado a perfomance dele a do cantor e dançarino americano Sammy Davis Jr, comentando que o músico era "um cara negro, caolho,com um metro e cinquenta, que quando entrava no palco saía com dois metros de altura, loiro e de olho azul".

    A polêmica foi parar nas redes sociais, quando usuários postaram no Youtube o trecho do programa na internet sob o possível comentário preconceituoso do ator. 

    "Se isso não é preconceito, não sei o que vocês podem achar que é... Essa declaração se reflete na forma como o negro é tratado na sociedade brasileira. O mais louco é que muitos aqui não enxergam, ou fingem não enxergar o peso dessas palavras," condena um internauta. 

    Alguns fãs não viram preconceito na declaração do artista: "Não vi nada demais. O que o cara quis dizer é que, em outros tempos um rapaz fora dos padrões estéticos - negro, Caolho e baixo-, não tinha chances, e que só por seu talento acima da média que acabava aceito pelas pessoas como se fosse branco, alto e de olhos azuis."

    As opiniões sobre vídeo, com mais de 100 comentários, estão divididas sobre o posicionamento de Lombardi. Enquanto algumas pessoas defendem o artista, outros dizem ter se sentido ofendidas com o tom da comparação. Ainda não houve nenhum comentário do ator, que fez parte do júri artístico do programa ao lado de Fernanda Souza, Massimo Ferrari. Regina Martelli, Paola Oliveira e Artur Xexéo.


    Confira aqui o vídeo de Rodrigo Lombardi na Dança dos Famosos.