A deputada Ana Lúcia, PT, aproveitou que na segunda-feira, 21, comemora-se o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial e levou aos demais deputados da Assembleia Legislativa o resultado da pesquisa de desempenho dos estudantes que ingressaram na Universidade Federal de Sergipe através do sistema de cotas, além dos dados estatísticos do IBGE sobre as diferenças entre a escolaridade dos brancos e negros no Brasil e em Sergipe.
É nesta data que diversas organizações todas as partes do mundo se articulam para denunciar o racismo e seus desdobramentos sociais. A professora Ana Lúcia levou dados estatísticos que revelam a exclusão de negros e pardos do ensino superior público.
Como Ana Lúcia atualmente preside a Comissão Parlamentar de Educação Esporte e Cultura, tem total interesse em trazer à tona o debate sobre as cotas sociais e raciais. Além da mudança na implantação do sistema de cotas na UFS, a deputada mostrou a transformação que ainda precisa ser feita para que a Universidade Pública não continue reproduzindo a desigualdade econômica e social que existe no estado.
Ao apresentar o impacto positivo da implantação do sistema de cotas, Ana Lúcia reproduziu números da pesquisa sobre o desempenho dos estudantes universitários cotistas, orientada pelo professor Dr. Paulo Neves, coordenador do Programa de Ações Afirmativas da UFS.
Ao apresentar o impacto positivo da implantação do sistema de cotas, Ana Lúcia reproduziu números da pesquisa sobre o desempenho dos estudantes universitários cotistas, orientada pelo professor Dr. Paulo Neves, coordenador do Programa de Ações Afirmativas da UFS.
Dentre os dados, um dos que mais chamou atenção foi a média ponderada dos cotistas. A média geral foi de 5,8; Alunos não cotistas - 5,9; Alunos oriundos das escolas públicas independente de origem racial - 5,5; Alunos Afro-descendentes oriundos de escolas públicas – 5,7; Alunos portadores de necessidades especiais - 4,3.
Fonte: http://www.cinform.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário