O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter após uma polêmica entrevista ao programa CQC, da Band. Ao participar do quadro “Povo quer saber”, em que respondeu a curiosidades do público, o deputado disse que seus filhos não correm o risco de namorar uma mulher negra ou virarem gays, porque “foram muito bem educados”.
- Não vou discutir promiscuidade com quer que seja. Eu não corro esse risco. Os meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como lamentavelmente é o teu - disse Bolsonaro, em resposta a uma pergunta da cantora Preta Gil.
Sobre como encararia a homossexualidade de um filho, o deputado voltou a repetir que “não corre este risco”:
- Isso nem passa pela minha cabeça. Eles tiveram uma boa educação. Eu sou um pai presente, então não corro este risco.
Numa entrevista em que disse que seus gurus na política são todos os presidentes da ditadura militar, Bolsonaro falou também sobre uma possível participação em uma parada gay:
- Não iria porque não participo de (eventos para) promover os maus costumes. Até porque acredito em Deus, tenho uma família, e a família tem que ser preservada a qualquer custo, senão a nação simplesmente ruirá.
Em seguida, o parlamentar respondeu por que é contra as cotas raciais, adotadas em várias universidades brasileiras.
- Todos nós somos iguais perante a lei. Eu não entraria em um avião pilotado por um cotista, nem aceitaria ser operado por um médico cotista.
A forma como Bolsonaro agiria em relação a opções dos filhos foi questionada mais de uma vez pelo público. Em uma delas, perguntaram ao deputado o que ele faria se um filho fosse flagrado usando drogas.
- Daria uma porrada nele, pode ter certeza disso - disse o parlamentar, para responder em seguida se “torturaria” o filho pelo uso de entorpecentes: - Se agir com energia é torturar, vai ser torturado.
Antes de dizer que é “uma pessoa excepcional dentro de casa”, Bolsonaro disse que detesta Cuba e que, por ele, Dilma Rousseff jamais seria presidente da República:
- Pelo passado dela, de seqüestros e roubos - afirmou, referindo-se à época em que a presidente fazia parte de grupos de esquerda que lutavam contra a ditadura.
Bolsonaro também enumerou os motivos pelos quais sente saudades do regime militar no Brasil:
- Do respeito, da família, da segurança e da ordem pública e das autoridades que exerciam autoridade sem enriquecer.
Fonte: Mundalternativo
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